António Costa falava aos jornalistas em São Bento no final de uma reunião de duas horas e 20 minutos sobre segurança em instalações militares com o chefe do Estado Maior General das Forças Armadas (Artur Pina Monteiro), com os chefes dos três ramos militares, Exército (Rovisco Duarte), Armada (Silva Ribeiro) e Força Aérea (Manuel Teixeira Rolo), e com o ministro da Defesa, Azeredo Lopes.

Uma reunião que aconteceu depois de a 29 de junho o Exército ter anunciado que foram furtados dos Paióis Nacionais de Tancos, concelho de Vila Nova da Barquinha, granadas de mão, granadas anticarro e explosivos.

Interrogado se mantém a confiança política no seu ministro da Defesa, António Costa respondeu que "tem toda a confiança do primeiro-ministro para o exercício das suas funções".

"[Azeredo Lopes] exerceu as suas funções como é função do senhor ministro da Defesa", disse, referindo-se depois ao Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte.

"Agradeço a hombridade com que as Forças Armadas, e em particular o CEME, assumiram as responsabilidades relativamente a esta matéria. Quero manifestar a total solidariedade com o CEME e a forma como tem exercido o seu comando e o continuará a exercer", acentuou o primeiro-ministro.

Perante os jornalistas, o primeiro-ministro elogiou também o papel das Forças Armadas no combate aos incêndios florestais e no apoio às populações atingidas.

"Os portugueses devem respeitar e admirar as suas Forças Armadas.

A Procuradoria-Geral da República anunciou na semana passada que abriu um inquérito ao caso do furto de Tancos, por suspeitas da prática dos crimes de associação criminosa, tráfico de armas internacional e terrorismo internacional.

No Exército decorrem averiguações internas e o ministro da Defesa Nacional, que afirmou desconhecer problemas de insegurança naquela base militar, determinou uma inspeção extraordinária às condições de segurança dos paióis.

Na sequência deste caso, o Presidente da República exigiu o apuramento total dos factos ocorridos e o CDS-PP pediu a demissão do ministro Azeredo Lopes.

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