O ex-chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) Rovisco Duarte atribuiu hoje a crise no ramo após o furto nos paióis de Tancos aos dois tenentes-generais que se demitiram em junho de 2017 por questões de “gestão de carreiras”.
O general Rovisco Duarte disse hoje que decidiu sozinho e sem interferências políticas a exoneração de cinco comandantes na sequência do furto de Tancos, afirmando que quis “abanar” o Exército e acabar com uma cultura de deixar andar.
A comissão parlamentar de inquérito ao furto de material dos paióis de Tancos termina hoje a fase militar das audições, ouvindo o general Rovisco Duarte, ex-Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME).
O ex-chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) Carlos Jerónimo defendeu hoje que a culpa “por Tancos” não deve ser assacada na totalidade aos militares, frisando que quem aloca recursos é o poder político.
O chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, almirante Silva Ribeiro, destacou hoje a imprevisibilidade do teatro de operações do Afeganistão, frisando que os militares portugueses foram preparados “para os piores cenários”.
O novo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Nunes da Fonseca, alertou hoje que "urge implementar dinâmicas de atração e retenção" de voluntários e operacionais para "inverter a presente tendência" de diminuição de efetivos.
O PSD admitiu hoje pedir a audição parlamentar do novo ministro da Defesa se não houver uma “explicação rápida” sobre a “dissonância de explicações” dadas pelo Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) no seu pedido de resignação.
O ministro da Defesa Nacional já convocou para audições os possíveis sucessores do general Rovisco Duarte, que apresentou esta quarta-feira o seu pedido de demissão da chefia do Estado-Maior do Exército, disseram à Lusa fontes da Defesa.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas afirmou hoje que a demissão do general Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército foi “inesperada” e considerou que as condições políticas “não permitiram” que continuasse no cargo.
O Bloco de Esquerda registou hoje a demissão de Rovisco Duarte de Chefe do Estado-Maior do Exército, continuando a exigir que o "processo vá até ao fim" e "que se apurem todas as responsabilidades" sobre o caso de Tancos.
O general Rovisco Duarte justificou perante o Exército o pedido de demissão do cargo de Chefe do Estado-Maior do ramo afirmando que “circunstâncias políticas assim o exigiram”, disseram à Lusa fontes militares.
A líder do CDS questionou hoje o primeiro-ministro, pelo segundo debate quinzenal consecutivo, sobre o caso do furto de armas de Tancos e ouviu António Costa acusá-la de “lamentável partidarização” sobre as chefias militares.
O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) disse hoje, em Tomar, que o investimento que se tem realizado “dá a tranquilidade de tudo” ter sido “feito no âmbito da segurança dos materiais, dos paióis e paiolins”.
A audição do Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) teve hoje momentos pitorescos, como quando o general admitiu não saber o que estava "ali a fazer" por não ter nada de novo a dizer sobre o furto de Tancos.
O Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME), general Rovisco Duarte, comunicou hoje ao parlamento que não pode entregar a lista de material recuperado do furto aos paióis de Tancos, em 2017, por estar em segredo de justiça.
O Chefe de Estado Maior do Exército (CEME) elogiou hoje a "clarividência" dos militares portugueses atacados no sábado na República Centro-Africana por um grupo armado, tendo afirmado que "a moral está elevada" entre os militares que compõem o contingente.
O Chefe do Estado-Maior da Força Aérea, Manuel Teixeira Rolo, estimou hoje que se gastem 130 milhões de euros, nos próximos cinco anos, na deslocalização de atividade militar para transformar a base do Montijo em aeroporto complementar.
O primeiro-ministro manifestou hoje toda a confiança política no ministro da Defesa e "total solidariedade" com o chefe de Estado Maior do Exército (CEME) na sequência do roubo de material militar nas instalações de Tancos.
O presidente da Associação de Oficiais das Forças Armadas (AOFA) coronel António Mota sublinhou hoje que "são absolutamente legítimas" as demissões dos tenentes-generais do Comandante do Pessoal e do Comandante das Forças Terrestres.
O chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) aceitou o pedido de passagem à reserva feito pelo tenente-general Antunes Calçada, e nomeou o seu vice, Rodrigues da Costa, para assumir o Comando de Pessoal, anunciou hoje o ramo.
O general Rovisco Duarte apontou hoje falta de supervisão na segurança dos Paióis de Tancos e assumiu a responsabilidade do Exército, durante uma audição que decorreu à porta fechada, disseram à Lusa fontes presentes na reunião.
O coronel Tasso de Figueiredo, da direção da Associação de Oficiais das Forças Armadas, admitiu hoje que "caiu mal" junto de muitos oficiais a decisão do chefe do Exército de afastar temporariamente cinco comandantes de unidade.