Segundo disse à Lusa Florêncio Almeida, presidente da Associação Nacional dos Transportadores Rodoviários em Automóveis Ligeiros), a aliança visa “a defesa da indústria e da legislação que existe na União Europeia”.
As duas associações, que representam mais de 80.000 taxitas de Portugal e de Espanha, explicam que se comprometem - com a criação da Aliança Europeia do Táxi - a trabalhar estritamente na defesa do papel do táxi como elemento essencial da cadeia de mobilidade.
Defendem, ainda, que vão criar “um baluarte na luta dos seus direitos frente a ‘lobbies’ e multinacionais da falsa ‘economia colaborativa’ e um instrumento de trabalho global para melhorar de forma contínua a qualidade, a segurança e as condições de trabalho, o respeito pelo meio ambiente e a acessibilidade dos seus serviços, mediante o fortalecimento da profissão dos seus taxistas”.
Ambas as organizações compartilham, também, o objetivo de promover serviços “seguros e de alta qualidade através do uso das últimas tecnologias relacionadas com as aplicações móveis dos táxis”, cumprindo as legislações em vigor.
Segundo as duas federações, a Aliança Europeia do Táxi implica um esforço para que os responsáveis das políticas europeias, nacionais e locais defendam o serviço público de táxi e combatam aquilo a que chamam de “concorrência desleal nos mercados da mobilidade, especialmente exercida pelos serviços de transporte autoproclamados de economia colaborativa, que oferecem serviços de maneira ilegal”.
Por último, as federações manifestam, ainda, que vão trabalhar para assegurar que nos assuntos referentes às autoproclamadas ‘plataformas de economia colaborativa’, as decisões adotadas pelas autoridades ou tribunais competentes sejam aplicadas e cumpridas plenamente.
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