Em comunicado, a associação considera que o clima de crispação “é, infelizmente, ‘alimentado’ por agentes desportivos, e alguns comentadores, que intervêm em representação dos clubes, e cujo principal objetivo é criar pressão, justificar resultados e levantar suspeições”.
A APAF entende que quem profere tais comentários “não têm noção do grave problema que estão a criar ao futebol português, criando desta forma uma ‘onda de violência’ moral e física, sem fim à vista”.
A associação “exige respeito, dignidade e honra para com os seus árbitros, sejam eles dos campeonatos profissionais ou amadores” e garante que “os árbitros apenas desejam tranquilidade e condições, para que possam realizar a sua função, o melhor possível”.
A APAF entende “que, é o momento para que, os clubes de uma forma séria e clara, digam de uma vez por todas, se se revêm nos comportamentos públicos de adeptos que agridem, ameaçam, vandalizam e utilizam sites/blogs e redes sociais para humilharem e levantarem calúnias, sobre a seriedade e idoneidade dos árbitros”.
Hoje, foram divulgadas por vários órgãos de comunicação social fotos que mostram atos de vandalismo num estabelecimento de restauração, em Fafe, propriedade do pai do árbitro Jorge Ferreira.
O juiz de Braga dirigiu na terça-feira o encontro entre o Estoril-Praia e o Benfica, da primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal, que os ‘encarnados’ venceram por 2-1.
Numa das paredes do estabelecimento foi escrita a frase “aqui venera-se Calabote”, acompanhada da sigla da claque Super Dragões, afeta ao FC Porto.
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