O encontro está marcado para os dias 5 e 6 de agosto e, segundo fontes citadas pelo jornal norte-americano, vai juntar na cidade de Jeddah altos funcionários de até 30 países.

Contudo, a reunião não contará com nenhum representante de Moscovo, que tem evitado negociações para a paz, mantendo exigências rejeitadas por Kiev, incluindo a anexação dos territórios agora ocupados pelas forças russas.

Diplomatas ocidentais citados pelo jornal acreditam que estas conversações possam culminar numa cimeira de paz ainda este ano, na qual os líderes internacionais possam apresentar condições que possam ser acolhidas por ambas as partes no conflito, mas mais favoráveis a Kiev.

A reunião decorrerá depois de um encontro, realizado em junho, em Copenhaga, entre representantes da Ucrânia, Estados Unidos, países europeus, Brasil, Índia, Turquia e África do Sul e sobre o qual foram divulgadas poucas informações.

De acordo com o The Wall Street Journal, o conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, Jake Sullivan, que visitou esta semana a Arábia Saudita, deverá participar nesta nova reunião, representando as autoridades dos EUA.

Diplomatas ocidentais citados pelo jornal consideram que a escolha da Arábia Saudita para acolher o encontro procura, antes de mais, favorecer a participação da China, que mantém boas relações com Moscovo e tem sido um parceiro privilegiado de Riade.