Segundo um comunicado divulgado pelos ativistas, a concentração está marcada para as 14h00, com uma marcha desde o Saldanha até ao Marquês do Pombal, onde, será feita “uma Assembleia de Resistência para decidir as prioridades de luta para o ano de 2024”, prosseguindo depois a iniciativa pela Avenida da Liberdade.

Considerando “armas de destruição em massa” todas as políticas públicas, económicas e sociais que aumentem as emissões de dióxido de carbono e que possam contribuir para o agravamento das alterações climáticas, o grupo ativista exige o fim da sua proliferação e o desmantelamento das infraestruturas que alimentam o “caos climático”.

Entre as medidas defendidas pelo Climáximo estão o fim dos subsídios e investimentos públicos em fósseis, aviação e agropecuária e a travagem nas emissões carbónicas associadas ao luxo (como jatos privados ou iates); a adoção de políticas livres de combustíveis fósseis; a neutralidade carbónica até 2030 em Portugal; um plano de investimento em habitação pública ou a criação de um serviço público de energias renováveis.

Também a construção de um novo aeroporto de Lisboa é contestada pelos ativistas, bem como a expansão do terminal de gás natural liquefeito (GNL) em Sines.

Os ativistas censuraram ainda o impacto da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas (COP28), a decorrer no Dubai, Emirados Árabes Unidos, acusando a cimeira de ser “organizada por um petro-estado ditatorial”.

“A COP28 é uma cena de crime. A economia fóssil é um aparelho de destruição em massa. Temos de entrar em resistência climática para manter um planeta habitável e para ganhar um plano de desarmamento fóssil”, pode ler-se na nota divulgada.

De acordo com o grupo Climáximo, a manifestação tem já o apoio do Partido Ecologista “Os Verdes”, da Quercus - Associação Nacional de Conservação da Natureza e do grupo ativista Scientist Rebellion Portugal, entre outras entidades.