“Entre 2016 e 2018, foram detetados e desativados 231 ninhos no município e destes, mais de metade, 138, dizem respeito a 2018, o que traduz o aumento exponencial da presença de vespas asiáticas que se tem verificado também no município”, contabiliza a autarquia.

Neste mês de janeiro, o Serviço Municipal de Proteção Civil já recebeu 27 denúncias, sendo que nos primeiros dez dias foram desativados em média dois ninhos por dia, estando apenas dois casos ainda por resolver.

A Câmara de Estarreja refere que alguns dos casos detetados ocorreram no centro de Estarreja, pelo que adverte que, “se inicialmente os ninhos apareciam em zonas rurais, hoje a praga pode ocorrer em qualquer lado, como árvores, casas, silvados, ou no solo, e em áreas urbanas, o que potencia a proximidade à população”.

Dar resposta em menos de 48 horas é objetivo da Câmara de Estarreja que tem vindo a afinar procedimentos, “com a finalidade de acionar uma intervenção o mais imediata possível”.

“Foi introduzida a georreferenciação online dos ninhos, tornando mais eficaz a monitorização da distribuição e expansão da praga da vespa asiática, bem como a intervenção e tratamento”, dá conta a autarquia.

Em termos futuros, será promovida uma ação para angariação de voluntários "observadores".

Apicultores, caçadores, madeireiros e pessoas que habitualmente fazem caminhadas poderão ter um papel importante na deteção dos ninhos, pelo que a Câmara de Estarreja está a preparar uma ação para voluntários “observadores”.

No caso de ser avistado um ninho a autarquia recomenda que se ligue para o Serviço Municipal de Proteção Civil, Bombeiros ou Junta de Freguesia, ou ainda fazer o registo na plataforma online para o efeito, e alerta que nunca se deve destruir o ninho porque a sua destruição parcial dissemina as vespas que constituem assim novos ninhos.

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