Embora a identidade das crianças ainda não tenha sido divulgada, a agência EFE recorda que na lista de desaparecidos constavam dois irmãos, de seis e quatro anos, cujos pais também morreram no desabamento.
De acordo com o porta-voz dos bombeiros do Rio de Janeiro, citado pela agência France-Presse (AFP), uma pessoa continua desaparecida. O desabamento, no bairro de Muzema, zona oeste da capital carioca, provocou também cerca de uma dezena de feridos, três dos quais continuavam internados no sábado.
A zona em que os dois prédios desabaram faz parte de um complexo de comunidades pobres do Rio de Janeiro, que estão sob o controlo de milícias – grupos criminosos, liderados por agentes da polícia e militares no ativo ou reformados.
Os milicianos seriam responsáveis pela construção e venda destes imóveis construídos ilegalmente e que terão cerca de 30 mil habitantes.
Não há explicação oficial para as causas dos desabamentos, mas o bairro de Muzema está localizado numa das zonas mais atingidas pelas fortes chuvadas que caíram no Rio de Janeiro na segunda semana de abril e que provocaram dez mortos.
Há suspeitas de que as chuvas possam ter causado o desabamento, porque houve grande concentração de águas e deslocamento de terras na área onde estão situados os prédios.
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