Num novo decreto, o Ministério do Interior do país prolongou os controlos nas fronteiras com a Alemanha, Itália, Suíça, Liechtenstein, República Checa e Eslováquia, que expiravam na quinta-feira.

Também continuará, pelo menos até ao final deste mês, o controlo da fronteira com a Hungria, que entrou em vigor mais tarde.

O controlo nas fronteiras foi uma das primeiras medidas adotadas pelo Governo de conservadores e verdes para impedir a importação de casos de covid-19.

A entrada na Áustria só é possível em algumas passagens fronteiriças e apenas mediante um certificado médico que ateste que a pessoa teve um resultado negativo num teste para o SARS-CoV-2 no máximo quatro dias antes.

A Áustria mantém assim controladas todas as suas fronteiras, incluindo com quatro membros da União Europeia, apesar da recomendação de Bruxelas contra os limites à livre circulação de pessoas e mercadorias no mercado interno.

Após um confinamento parcial de um mês, a Áustria, com 15.684 casos confirmados de contágio pela covid-19, entre os quais 608 mortes e 13.639 recuperados, anunciou na terça-feira ter superado com êxito a primeira fase da reativação da sua economia, iniciada em meados de abril com a reabertura dos estabelecimentos comerciais mais pequenos.

O país, que tem quase nove milhões de habitantes, está agora na segunda fase de reativação, sem restrições ao movimento de cidadãos.

O aumento diário do número de novos contágios na Áustria, que chegou a estar próximo dos 50% quando as medidas de restrição foram impostas no país, situa-se neste momento no nível mínimo de 0,2%.

Segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 254 mil mortos e infetou quase 3,6 milhões de pessoas em 195 países e territórios.

Mais de um 1,1 milhões de doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 1.074 pessoas das 25.702 confirmadas como infetadas, e há 1.743 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.

Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.

Face a uma diminuição de novos doentes em cuidados intensivos e de contágios, alguns países começaram a desenvolver planos de redução do confinamento e em alguns casos a aliviar diversas medidas.

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