O ministro austríaco do Interior, Gerhard Karner, disse ao jornal Kurier que considera “inoportuno” abrir Schengen a novos parceiros numa altura em que “o sistema de fronteiras externas não funciona”.
A Áustria é um dos países europeus destino e passagem dos migrantes que entram na Europa através da chamada rota dos Balcãs.
As propostas formais para a entrada desses países neste espaço de livre circulação estão em cima da mesa dos 27 há algum tempo – no caso da Roménia e da Bulgária há onze anos -, mas as reservas de alguns países atrasam o processo, que já está na sua última fase.
A eventual adesão da Bulgária, da Roménia e da Croácia será votada na reunião dos Ministros do Interior da União Europeia (UE) agendada para dia 08 de dezembro.
A comissária europeia do Interior, Ylva Johanson, afirmou esta semana que “é tempo de os receber” e o Parlamento Europeu também aprovou esse passo.
De acordo com a fase dos processos em curso, os ministros examinarão numa única decisão a entrada da Bulgária e da Roménia e, numa outra, a da Croácia.
É necessário o apoio unânime de todos os membros da UE, pelo que, para já, o resultado é incerto, dadas as dúvidas da Áustria e que os Países Baixos também já demonstraram.
O espaço Schengen de livre circulação é composto pelos seguintes países: Áustria, Alemanha, Bélgica, República Checa, Dinamarca, Eslováquia, Eslovénia, Espanha, Estónia, Finlândia, França, Grécia, Hungria, Islândia, Itália, Letónia, Lituânia, Liechtenstein, Luxemburgo, Malta, Noruega, Países Baixos, Polónia, Portugal, Suécia e Suíça.
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