O presidente da Câmara de Moscovo, Sergei Sobyanin lançou o alerta em comunicado, depois de ser declarada uma operação antiterrorista na cidade. "A situação é difícil", garantiu.

O autarca referiu ainda que algumas ruas e estradas devem ser bloqueadas.

"Para minimizar os riscos (...), decidi decretar a segunda-feira um dia de folga", exceto para certas atividades e serviços municipais, acrescentou o presidente da câmara.

Vários edifícios públicos, como museus e centros comerciais, estão a ser evacuados. Eventos ao ar livre e em instituições de ensino estão suspensos até 1 de julho.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia advertiu hoje o Ocidente contra qualquer tentativa de aproveitar a rebelião do grupo paramilitar Wagner para “atingir objetivos russofóbicos”, assegurando que irá “alcançar os seus objetivos” na invasão da Ucrânia.

“Avisamos os países ocidentais contra […] tirar proveito da situação interna na Rússia para atingir os seus objetivos ‘russofóbicos’. Seria inútil”, adiantou a diplomacia russa em comunicado.

O ministério de Serguei Lavrov acrescentou ainda que “todos os objetivos da operação militar especial [na Ucrânia] serão alcançados”.

O chefe do grupo paramilitar Wagner, Yevgeny Prigozhin, reivindicou hoje a ocupação de Rostov, cidade-chave no sul da Rússia para guerra na Ucrânia, e apelou a uma rebelião contra o comando militar russo, que acusou de atacar os seus combatentes.

O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, qualificou a ação do grupo paramilitar de rebelião, afirmando tratar-se de uma “ameaça mortal” ao Estado russo e uma traição, garantindo que não vai deixar acontecer uma “guerra civil”.