Esta questão foi uma das mais discutidas num encontro que ocorreu hoje, em Portalegre, e em que participaram cidadãos e autarcas Independentes de todo o país com o objetivo de preparar o lançamento do MAIS, em novembro, no Porto.
Em declarações aos jornalistas, à margem do encontro que decorreu na Herdade da Urra, propriedade do ex-candidato à presidência da República Cândido Ferreira, o coordenador nacional do MAIS relatou que no decorrer da jornada registaram-se intervenções para que o movimento avance para uma representação parlamentar.
“Não é aquilo que eu defendo porque acho que é prematuro. Nós temos um projeto local, todos nós temos as nossas candidaturas, temos compromissos com as nossas populações, no meu caso em particular em Matosinhos”, disse.
António Parada, que também exerce o cargo de vereador no município de Matosinhos, considerou ainda que o MAIS “não terá espaço” no plano político nacional como movimento, sublinhando que, para concorrer às eleições legislativas, teria que se constituir como partido político.
“Partidos é aquilo que nós temos, é aquilo que os cidadãos hoje já não votam. As pessoas hoje não votam porque entendem que não devem votar nos partidos, isto é a maioria do país”, sublinhou.
António Parada, que traçou como alvo a próximas eleições autárquicas, indicou ainda que nos próximos tempos o MAIS vai continuar a desenvolver reuniões com o objetivo de “tentar perceber” qual vai ser o “objeto do movimento” no futuro.
“A sua participação a nível local está definida, estamos a encontrar um fio condutor e qual vai ser o papel deste movimento no país”, disse.
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