Pelo menos 650 alunas foram alvo de envenenamento com um gás tóxico, desde novembro do ano passado, no que para muitos se trata de uma tentativa deliberada de fechar as suas escolas. Não houve nenhuma morte, mas dezenas têm sofrido de problemas respiratórios, náuseas, tonturas e fadiga, adiantou a BBC. Já foi aberta uma investigação.
O primeiro caso deu-se a 30 de novembro do ano passado, e desde então têm ocorrido envenenamentos em mais de 10 escolas femininas. Só na semana passada pelo menos 194 raparigas de quatro escolas foram alvo na cidade de Borujerd.
As autoridades começaram a considerar a hipótese de se tratarem de ataques com vista ao encerramento das instituições de ensino feminino. "Ficou claro que algumas pessoas queriam as escolas, especialmente as femininas, encerradas", disse o vice-ministro da Saúde no domingo, embora declarando mais tarde que os seus comentários foram mal interpretados.
O procurador-geral iraniano anunciou, na semana passada, que tinha sido aberta uma investigação.
No início de fevereiro, pelo menos 100 pessoas protestaram em frente ao gabinete do governador em Qom. "Eles estão a fazer isto numa escola secundária para raparigas em Qom para nos forçar a ficar em casa", declarou uma mulher, segundo reportado pela BBC. "Eles querem que as raparigas fiquem em casa".
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