A agência oficial de notícias palestina, Wafa, indicou hoje que até agora 190 corpos foram recuperados no hospital Naser após a retirada, em 7 de abril, das tropas israelitas de Khan Yunis, onde permaneceram durante quatro meses.
Numa mensagem, o grupo islamita palestiniano Hamas, que controla a Faixa de Gaza, referiu a descoberta de “50 mártires de diferentes idades” enterrados nos pátios do hospital.
“Foram executados a sangue frio e enterrados com rolos compressores militares”, disse o grupo paçestiniano, que criticou os Estados Unidos pelo seu “apoio militar e político ilimitado” ao Governo israelita.
As autoridades da Faixa de Gaza estimam que pelo menos 500 pessoas estão desaparecidas na área de Khan Yunis.
O Ministério da Saúde da Faixa deu conta da morte de mais 48 pessoas na Faixa de Gaza nas últimas 24 horas, elevando o número total de vítimas mortais no enclave desde o início da guerra, em 7 de outubro, para 34.097.
As forças israelitas operavam há quatro meses em Khan Younis, onde justificaram o ataque ao hospital Naser, tal como tinha acontecido noutros complexos médicos como o Al-Shifa, em Gaza, com a presença de alegados membros do Hamas e da Jihad Islâmica.
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