Segundo as mesmas fontes, o comandante do Boeing 737-800 da companhia aérea irlandesa, ao descolar da pista 17, pelas 06:30 de terça-feira, com destino ao Aeroporto de Milão-Bérgamo, Itália, reportou à torre de controlo “ter embatido em alguma coisa”, no momento em que o avião já se encontrava na parte final da corrida de descolagem, já com as rodas no ar.

Após uma inspeção, foi encontrada e recolhida uma roda de trem [de aterragem] de nariz, que estava no meio da pista. As mesmas fontes do setor da aviação explicaram que esta roda de trem de aterragem fazia parte de um conjunto de rodas que estava a ser transportado pela empresa que opera no aeroporto, para outra aeronave, e que, por alguma razão, se soltou e foi parar à pista.

O incidente não causou danos no Boeing 737-800, que tem capacidade para 189 passageiros.

“A tripulação deste voo do Porto para Milão-Bérgamo reportou a existência de um objeto (pneu de carro) que se encontrava na pista durante a descolagem. A aeronave aterrou no destino dentro da normalidade, tendo sido inspecionada pela equipa de engenharia em Milão e liberada para o voo de regresso”, indica a Ryanair, em resposta escrita enviada à Lusa.

Fonte oficial da ANA – Aeroportos de Portugal, confirmou a existência “de um objeto” na pista.

“A ANA Aeroportos de Portugal confirma que ocorreu, dia 25 de setembro, no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, um incidente no qual foi identificado um objeto na pista. Este incidente, que não teve impacte na operação aeroportuária, foi devidamente escalado e encontram-se a ser apuradas as causas e outros elementos de avaliação do mesmo”, afirma a ANA, em resposta escrita enviada à Lusa.

A gestora do aeroporto acrescenta que foi “igualmente reportado às autoridades competentes, nomeadamente ANAC [Autoridade Nacional da Aviação Civil] e GPIAAF [Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários] para o processo de investigação devido”, sem adiantar mais pormenores.

O regulador do setor da aviação civil também confirmou à Lusa o incidente.

“A ANAC confirma a receção do reporte da ocorrência que identificou e vai proceder às averiguações necessárias sobre as circunstâncias dessa ocorrência e a determinação da origem do referido objeto”, refere numa resposta escrita à Lusa.

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