"A criança melhorou e teve alta hospitalar hoje", afirmou à agência Lusa a fonte do HESE, referindo, contudo, que o Instituto Ricardo Jorge vai prosseguir com "análises complementares".

O hospital de Évora tinha divulgado no sábado que "as primeiras análises provisórias realizadas pelo Instituto Ricardo Jorge deram resultado negativo", nomeadamente as de "antigenúria e PCR para a 'legionella'".

O bebé esteve internado "com um quadro de infeção respiratória ligeira", segundo divulgou, na sexta-feira, o HESE, que não excluía "a possibilidade de se tratar de infeção por 'legionella'".

De acordo com o HESE, o bebé nasceu no dia 28 de fevereiro deste ano no hospital de Évora e teve alta médica no dia 03 de março, mas recorreu ao Serviço de Urgência Pediátrica no dia 27 de março, ou seja, "24 dias após alta".

A unidade hospitalar afastou, por isso, "a hipótese de se tratar de infeção adquirida na instituição", uma vez que este tempo "é muito superior ao período de incubação", que é entre "dois a 10 dias".

A bactéria 'legionella' é responsável pela doença dos legionários, uma forma de pneumonia grave que se inicia habitualmente com tosse seca, febre, arrepios, dor de cabeça, dores musculares e dificuldade respiratória, podendo também surgir dor abdominal e diarreia.

A incubação da doença tem um período de cinco a seis dias depois da infeção, podendo ir até dez dias.

A infeção pode ser contraída por via aérea (respiratória), através da inalação de gotículas de água ou por aspiração de água contaminada. Apesar de grave, a infeção tem tratamento efetivo.

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