“É a maior apreensão na história da Malásia”, declarou o chefe de investigações de crimes comerciais, Amar Singh.
Entre os bens apreendidos, encontram-se 12 mil peças de joalharia, 567 bolsas, 423 relógios e 234 óculos de sol, indicou.
A polícia da Malásia efetuou, em maio, várias buscas a propriedades ligadas ao antigo primeiro-ministro, derrotado nas eleições legislativas de 09 de maio.
Naquele mês, o novo líder malaio, Mahatir Mohamad, de 92 anos, impediu o antecessor de viajar para o exterior, alegando ter provas suficientes para investigar o envolvimento de Razak num alegado escândalo de corrupção.
O ex-governante e a mulher, Rosmah Mansor, preparavam-se para viajar num jato particular com destino a Jacarta.
Em causa está o suposto desvio de cerca de 700 milhões de dólares (630 milhões de euros) de um fundo estatal de investimentos para as contas privadas de Razak.
Uma auditoria do fundo estatal 1Malaysia Development Berhad (1MDB) divulgada em maio detetou irregularidades na gestão dos fundos, cuja suposta apropriação está a ser investigada em vários países, incluindo Estados Unidos, Suíça e Singapura.
O triunfo eleitoral de Mahathir Mohamed afastou do poder a coligação que governava o país desde a independência (1957), a Frente Nacional, liderada por Najib Razak.
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