Os dois pilotos, que tentavam voltar para Honolulu quando se aperceberam de uma falha mecânica na aeronave, foram forçados a fazer uma amaragem no Oceano Pacífico. Ambos foram resgatados pela Guarda Costeira, acrescentou a FAA.
De acordo com a Associated Press, a Guarda Costeira norte-americana recebeu um aviso da amaragem, tendo destacado um helicóptero que detetou os destroços e duas pessoas dentro de água. Ambas foram encontradas em bom estado de saúde, sendo que uma foi transportada para um hospital local.
Neste momento, os destroços do avião mantém-se no mar, sendo que a Guarda Costeira vai avaliar o nível de poluição.
De acordo com o website Flightradar24, este avião foi construído em 1975, o que não surpreende, já que aviões de carga são normalmente antigos aviões comerciais convertidos após muitos anos de utilização para transporte de pessoas.
Este não é, realce-se, o 737 MAX, modelo que tem sido afetado por graves problemas e que esteve imobilizado durante 20 meses devido a dois acidentes que provocaram 346 mortos em seis meses.
Um aparelho daquele tipo sofreu um acidente num voo da Ethiopian Airlines, em março de 2019, que provocou 157 mortos, e numa viagem da Lion Air, na Indonésia, em outubro de 2018, outro acidente causou 189 mortos.
Os voos comerciais do Boeing 737 MAX foram retomados em dezembro de 2020, primeiro no Brasil e depois nos Estados Unidos e Canadá.
O primeiro voo comercial na Europa realizou-se em 17 de fevereiro, pela companhia aérea belga TUI Fly.
Sobre o modelo “777”, a Japan Airlines (JAL) e a All Nippon Airways (ANA) anunciaram igualmente a imobilização de 13 e de 19 aviões deste tipo, respetivamente.
Segundo vários órgãos de comunicação norte-americanos, as únicas companhias aéreas que utilizam o modelo “777” estão situadas nos Estados Unidos, Japão e Coreia do Sul.
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