“O Brasil é soberano para decidir se aceita ou não migrantes. Quem porventura vier para cá deverá estar sujeito às nossas leis, regras e costumes, bem como deverão cantar nosso hino e respeitar nossa cultura. Não é qualquer um que entra em nossa casa, nem será qualquer um que entrará no Brasil via pacto adotado por terceiros. Não ao pacto migratório”, afirma Jair Bolsonaro, numa série de publicações na rede Twitter.

O Presidente acrescenta: “Jamais recusaremos ajuda aos que precisam, mas a imigração não pode ser indiscriminada. É necessário critérios, buscando a melhor solução de acordo com a realidade de cada país. Se controlamos quem deixamos entrar em nossas casas, por que faríamos diferente com o nosso Brasil?”.

O chefe de Estado brasileiro também alegou que decidiu tirar o Brasil do pacto de migração das Nações Unidas porque a defesa da soberania nacional foi uma das bandeiras de sua campanha e será uma prioridade do Governo.

“Os brasileiros e os imigrantes que aqui vivem estarão mais seguros com as regras que definiremos por conta própria, sem pressão do exterior”, alegou Bolsonaro.

O Pacto Global para as Migrações foi ratificado em dezembro passado na Assembleia Geral da ONU por 152 países, incluindo o Brasil, durante a administração do ex-Presidente Michel Temer.

A adesão ao pacto de migração já havia sido rejeitada pelos Estados Unidos e Israel, países com os quais o Governo de Bolsonaro procura laços mais estreitos durante o seu mandato, que começou em 1 de Janeiro.

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