“Precisamos de ser claros sobre o que a liderança israelita está a fazer”, disse o alto representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, em conferência de imprensa no Luxemburgo.
Os 27 divulgaram uma posição conjunta de condenação do ataque israelita contra os militares das Nações Unidas que estão em missão no Líbano, mas o conflito no Médio Oriente continua a dividir opiniões entre os Estados-membros da UE.
Áustria, República Checa e Hungria têm posições mais cautelosas sobre a condenação do Governo de Israel pelas incursões militares no enclave palestiniano da Faixa de Gaza e no Líbano.
No final de uma reunião ministerial, Josep Borrell insistiu que é necessário um “cessar-fogo sustentável em Gaza e no Líbano”.
Reconhecendo que o “Hezbollah não para de disparar mísseis contra Israel”, o chefe da diplomacia europeia também admitiu que “no Líbano está a ser ultrapassada mais uma linha vermelha pelo exército israelita”.
“O bombardeamento de militares das Nações Unidas foi unanimemente condenado pela União Europeia. Israel diz que foi um acidente, mas independentemente disso é totalmente inaceitável”, sustentou Josep Borrell.
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