O Hamas, que governa o território palestiniano, capturou no sul de Israel 251 reféns na sua incursão de 7 de outubro, que desencadeou a guerra. O Exército israelita estima que 111 reféns continuem cativos e que 39 deles tenham morrido.
"Em dois incidentes separados, dois soldados [do Hamas] encarregados de custodiar os prisioneiros inimigos atiraram sobre um prisioneiro sionista, matando-o imediatamente, e feriram gravemente duas prisioneiras", explicou Abu Obeida, porta-voz das Brigadas Ezzedin Al Qassam, numa declaração publicada no serviço de mensagens Telegram, sem identificar os reféns.
O porta-voz informou que o Hamas tinha formado uma comissão para investigar o ocorrido em ambos os casos.
O Exército israelita informou logo depois que "não dispõe por enquanto de nenhuma informação que lhe permita confirmar ou negar" o anúncio do Hamas.
Horas depois, o porta-voz militar Daniel Hagari disse que Israel não esquece "nem por um momento dos reféns cruelmente retidos pelo Hamas em Gaza".
"Estamos profundamente preocupados com o seu estado físico e mental, dado o tempo decorrido e as difíceis condições do seu cativeiro", acrescentou.
Na incursão de 7 de outubro, comandos israelitas mataram 1.198 pessoas, civis na maioria, segundo um balanço elaborado pela AFP com base em dados oficiais israelitas.
A ofensiva de represália, lançada no mesmo dia por Israel, causou até o momento 39.897 mortes em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do governo do Hamas, que não detalha o número de civis e combatentes mortos.
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