As propostas vencedoras foram conhecidas hoje e implicam investimentos em três aldeias, como o arranjo de um largo de Frieira, “mais mobilidade e segurança” para Pinela ou o centro de cerâmica artesanal e artística de Salsas, mas também mais uma edição do Bragança Granfondo e a aquisição de instrumentos para a banda de música de Bragança.

Estes cinco projetos dizem respeito ao orçamento Participativo Geral e foram ainda contemplados mais dois no Orçamento Participativo Jovem, nomeadamente a proposta turística “Welcome to Bragaça” e a aquisição de equipamento individual para os bombeiros de Izeda.

Este é o terceiro ano consecutivo em que o município de Bragança reserva 250 mil euros para projetos e ideias dos cidadãos, que são votados na Internet.

Com esta iniciativa, como sublinhou o presidente da Câmara, Hernâni Dias, pretende-se incentivar os cidadãos a “darem o seu contributo na definição das políticas municipais”.

O aumento do número de votantes nas propostas concorrentes tem vindo a aumentar, de cerca de 500 na primeira edição para mais de cinco mil, na atual.

Já o número de propostas mantém-se, com 20 apresentadas na edição de 2017, quatro excluídas e 16 submetidas a votação do público, que acabou por eleger sete.

Alguns dos proponentes são repetentes de edição para edição, o que para o presidente da Câmara “se calhar mostra que há aqui uma grande capacidade dessas pessoas mobilizarem outros e estimularem outros a participarem”.

O autarca ressalvou que “a verdade é que há muitas propostas que não são de pessoas que já tinham participado” o que, entende, “significa que os vencedores serão aqueles que têm essa capacidade para mobilizar a votar nas propostas que apresentam”,

Relativamente aos projetos vencedores nas edições anteriores, Hernâni Dias garantiu que “estão todos executados ou em fase final de execução”.

Apenas uma dessas propostas vencedoras não avançou, a que tinha a ver com a reabilitação paisagística do largo do Castelo de Bragança.

Segundo explicou o autarca, esse projeto dependia de um parecer vinculativo da Direção Regional de Cultura do Norte e “essa entidade deu um parecer não favorável”.

“Nós não conseguimos avançar com o projeto porque não conseguimos ultrapassar essa situação”, afirmou.