Entre os problemas de saúde mais graves enfrentados por esta comunidade estão casos de malária, diarreia aguda, pneumonia, tuberculose e desnutrição.
A atenção médica está a ser realizada na própria Terra Indígena Yanomami (TIY) e em unidades de saúde localizada na cidade de Boa Vista, estado de Roraima.
De acordo com o Ministério da Saúde, citado na Agência Brasil, 103 profissionais da Força Nacional do Sistema Único de Saúde (SUS) foram enviados para atender os yanomami e foram entregues 5,5 mil cestas de alimentos.
Deverão ser entregues mensalmente 12,6 mil cestas, para atender 21 mil pessoas em 282 comunidades.
Em paralelo, estão a ser realizadas operações com o objetivo de erradicar a mineração ilegal na terra indígena Yanomami, devastada por milhares de invasores, e que está localizada na região da floresta amazónica.
Nas últimas semanas, vários órgãos do Estado intensificaram as suas ações para assumir o controlo do território Yanomami e expulsar os cerca de 15 mil mineradores que operavam ilegalmente na área e que são acusados de provocar uma crise humanitária que ameaça a comunidade indígena.
O Governo decretou estado de emergência sanitária devido às graves condições de desnutrição e doenças que atingem grande parte dos Yanomami, em parte relacionadas com os produtos tóxicos utilizados pelos mineradores, como o mercúrio.
O número de mineradores ilegais disparou em terras indígenas nos últimos quatro anos, incentivados pelo Governo apoiado pela extrema-direita do ex-presidente Jair Bolsonaro, defensor da exploração dos recursos amazónicos.
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