Os pró-europeus, onde se inclui o ex-primeiro-ministro Tony Blair, “jamais renunciarão”, considerou o antigo líder do Partido eurocético Ukip e da campanha pelo Brexit, em declarações à cadeia televisiva Channel 5.

“Vão continuar a queixar-se, a chorar e a gemer ao longo de todo o processo”, acrescentou.

“Chego a pensar que talvez, verdadeiramente, talvez pudéssemos organizar um segundo referendo sobre a permanência na UE. (…) Isso poria fim e de uma vez por todas a qualquer problema para uma geração”, afirmou.

Segundo Farrage, a percentagem de votantes que se pronunciaria em favor da saída seria “muito mais elevada” que a registada no referendo de 23 de junho de 2016.

“Poderíamos terminar com tudo isto e Blair desapareceria”, prosseguiu.

O referendo sobre a presença do Reino Unido na UE registou 52% de votos a favor da retirada (Brexit), contra 48% a defenderem a permanência.

O antigo primeiro-ministro Tony Blair e outros políticos pró-UE da oposição apelaram à realização de um segundo escrutínio, argumentando o facto de os britânicos não terem conhecimento, no momento da votação, de todas as implicações de uma saída do Reino Unido da União. As sondagens mostram que os britânicos continuam muito divididos.

Esta eventualidade já foi excluída pela primeira-ministra conservadora, Theresa May.