No relatório sobre Portugal divulgado no âmbito do "pacote de inverno do semestre europeu", o executivo comunitário nota que a diferença na percentagem de empregabilidade entre homens e mulheres ascendeu a 6,8% em 2016, ainda assim abaixo da média europeia, e que o fosso salarial entre géneros chegou aos 17,8% em 2015.
Bruxelas destaca ainda que o fosso salarial é maior entre os indivíduos com os níveis de educação superior.
Também hoje o Eurostat divulgou que Portugal foi o país da União Europeia (UE) em que o fosso salarial entre homens e mulheres mais cresceu entre 2011 e 2016, num total de 4,6%.
De acordo com o gabinete de estatísticas da UE, entre 2011 e 2016, o fosso salarial entre homens e mulheres em Portugal cresceu 4,6%, situando-se em 2016 nos 17,5%, menos 0,3% do que no ano anterior.
Portugal é um dos dez Estados-membros em que a diferenciação salarial de género subiu no período em análise, sendo seguido de perto pela Eslovénia (4,5%).
Ainda assim, o fosso salarial dentro da UE decaiu 0,6% dos 16,8% em 2011 para os 16,2% em 2016.
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