Numa avaliação dos Estados-membros hoje divulgada, no âmbito da apresentação do programa de trabalhos do Horizonte 2020 para o período 2018-2020, Bruxelas recomenda que Portugal deve “incentivar a cooperação entre universidades e o setor empresarial”, notando que “uma fraca cooperação entre a academia-empresa não incentiva os investimentos em R&D” por parte dos empresários.

A Comissão Europeia assinala ainda que “Portugal expandiu fortemente o seu sistema de pesquisa e inovação a partir de uma base muito baixa, mas sua intensidade de R&D está a diminuir desde 2009”.

A intensidade de R&D – o total de despesas na área em percentagem do PIB – era, em 2014, de 1.29, longe do objetivo de 2.70 para 2020.

Segundo dados de Bruxelas, 1.373 participantes no programa Horizonte 2020 receberam 427.76 milhões de euros, sendo que 325 pequenas e médias empresas foram financiadas em 87.27 milhões.

A lista dos dez maiores beneficiários de fundos do Horizonte 2020 é encabeçada pela Universidade do Minho (22.42 milhões de euros), seguindo-se o Instituto de Biologia Molecular (18.84 milhões) e o Instituto Superior Técnico (13.11 milhões de euros).

A Comissão Europeia apresentou hoje as prioridades de investimento na ciência e inovação para 2018-2020, num total de 30 mil milhões de euros, com a promoção de energia limpa a merecer a maior fatia orçamental, de 3,3 mil milhões de euros.

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