A informação é avançada pelo canal britânico Sky News, que sublinha que os dois bombardeiros russos de patrulha marítima estavam a passar perto das Ilhas Shetland, dentro da área de policiamento aéreo da NATO.

Os caças de alerta de reação rápida do Reino Unido, Typhoon, foram lançados da base da Força Aérea britânica (RAF) em Lossiemouth, no nordeste da Escócia, e os dois bombardeiros russos foram imediatamente monitorizados no espaço aéreo internacional enquanto voavam para o norte do Reino Unido.

Um navio-tanque de reabastecimento Voyager também foi lançado e permaneceu no ar durante a missão - não especificada pelo Ministério da Defesa - para oferecer reabastecimento no ar aos caças, se necessário.

Em declarações ao canal, o ministro responsável pela pasta das Forças Armadas, James Heappey, disse: "As equipas da Força Aérea em Lossiemouth mantêm uma vigilância constante sobre o espaço aéreo do Reino Unido e estão sempre prontas para agir em qualquer momento para manter o nosso país seguro".

"Os pilotos lançaram os seus jatos Typhoon para intercetar dois bombardeiros russos de longo alcance esta manhã, fazendo a monitorização enquanto passavam a norte das Ilhas Shetland, prontos para combater qualquer ameaça potencial ao território do Reino Unido".

Segundo o canal, os Pilotos da Força Aérea britânica de Lossiemouth completaram recentemente um destacamento de quatro meses para liderar a missão de policiamento aéreo da NATO na Estónia, onde intercetaram 50 aeronaves russas e voaram por um total combinado de mais de 500 horas.

Esta não é a primeira vez que aeronaves de reação rápida britânicas intercetam jatos russos perto do espaço aéreo do Reino Unido. Em maio, um avião espião russo foi intercetado no norte da Escócia.

A notícia surge depois de, também esta segunda-feira, caças F-16 neerlandeses terem sido mobilizados para intercetar, igualmente, dois bombardeiros russos que se dirigiam para o espaço aéreo do país, e consequentemente da NATO, e que foram detetados pela Dinamarca.

As aeronaves russas acabaram “por dar a volta”, afastando-se do espaço aéreo da Aliança Atlântica, informou o Governo neerlandês.