Apesar das dificuldades causadas pela neve que cai na zona do acidente, entre as localidades de Arguntsevo e Stepanovo, a caixa negra do aparelho acabou por ser encontrada na operação, tendo já sido aberta por especialistas.
O Comité Intergovernamental da Aviação russa salientou que a caixa negra, que vai revelar dados do voo e poderá indicar as causas do acidente do bimotor, está a ser analisada.
A operação, que recolheu já mais de 400 peças de material do Antonov An-148, mobiliza mais de mil pessoas e 200 veículos e prolongar-se-á por “quase uma semana”, como indicou o ministro dos Transportes russo, Maxime Sokolov.
As autoridades russas frisaram às dificuldades de “uma área muito grande, na qual muitos fragmentos do avião estão espalhados, da neve e do desnível do terreno”.
O aparelho Antonov An-148 da companhia Saratov Airlines despenhou-se pouco depois de ter descolado do aeroporto de Domodedovo de Moscovo em direção a Orsk, uma cidade dos Urais.
Segundo as agências russas, seguiam a bordo 65 passageiros e seis tripulantes.
O avião, com destino à cidade de Orsk, no sul dos montes Urais, tinha saído de Moscovo às 14:21 locais (11:21 em Lisboa) e, após descolar, desapareceu dos radares e despenhou-se.
Os restos do avião ficaram disseminados num raio de cerca de um quilómetro.
Maxim Sokolov, que lidera a comissão governamental responsável pela investigação do desastre, indicou que a identificação das vítimas vai requerer exames comparativos de ADN.
Segundo os dados preliminares, todos os ocupantes do avião eram cidadãos russos.
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