A vereação de Gaia aprovou hoje, por unanimidade, as tarifas de água e saneamento para o próximo ano, as quais, garantiu o presidente da Câmara, "não vão ser alteradas apesar das recomendações da Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR) falarem num aumento de acordo com a inflação".

E, sem adiantar valores ou percentagens, Eduardo Vítor Rodrigues revelou esta tarde na reunião camarária que pretende levar à sessão na qual será discutido o orçamento e plano de atividades para 2019, uma proposta de redução do IMI.

"Não será uma redução como se desejava, mas será uma redução", disse o autarca socialista à agência Lusa, já à margem da reunião, sem no entanto adiantar valores.

Hoje foram discutidas as tarifas de água e saneamento para 2019, ano no qual será iniciada a implementação da medida anunciada por Eduardo Vítor Rodrigues a 28 de setembro sobre a incorporação da taxa dos resíduos sólidos nas contas municipais, retirando-a da fatura da água dos munícipes.

Em causa uma medida que significará um custo para a Câmara de Gaia, no distrito do Porto, de cerca de quatro milhões de euros por ano e que cuja implementação total culminará em 2020.

"Alcançamos alguma estabilidade nas contas da Câmara e da [empresa municipal] Águas de Gaia. É altura de começar a devolver o que foi tirado ao cidadão. Apostamos na taxa de resíduos porque o IMI e o IRS são taxas pagas por quem tem património, enquanto a fatura da água vai para todos", disse o autarca de Gaia.