Fernando Medina falava durante um tributo ao antigo chefe de Estado, um ano após a sua morte, na capela do Cemitério dos Prazeres, em Lisboa, promovido pela autarquia lisboeta, que contou também com intervenções do Presidente da República, do presidente da Assembleia da República e do primeiro-ministro e dos filhos de Mário Soares.

O autarca socialista, que foi o primeiro a discursar nesta cerimónia, considerou que “a morte de Mário Soares culminou uma rica vida, intensa, carismática, que às vezes parece prodigiosa” e que é um dever “fazer dessa vida e da sua obra um exemplo, estudando-a, dando-a a conhecer e divulgando-a”.

“Por isso, quero aqui deixar à família, aos amigos e às instituições centrais da nossa República o compromisso firme da Câmara de Lisboa no total empenho para promover, divulgar o legado de Mário Soares”, afirmou.

Após um breve corte de energia, Fernando Medina acrescentou: “Comecemos, talvez, por uma grande exposição sobre a vida de Mário Soares, estando certos de que este será em si mesmo um ato cívico e cultural, refletindo a vitalidade, a grandeza e o amor pela liberdade que foram os de Mário Soares”.