O orçamento municipal para o próximo ano, que se situa nos 833,4 milhões de euros, foi apresentado hoje aos jornalistas, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.
O documento irá ser apreciado em reunião de Câmara a 14 de dezembro, necessitando de seguida do aval da Assembleia Municipal de Lisboa.
Questionada pelos jornalistas, a diretora municipal de Finanças do município (de maioria socialista), Paula Costa, apontou que a "previsão de receita fiscal, portanto impostos locais, para 2018, são 415 milhões de euros, mais 73 milhões" do que em 2017.
Apontando que esta é uma "estimativa conservadora", Paula Costa explicou que em outubro já tinham sido cobrados "364 milhões de euros neste grupo da receita".
"Esperamos fechar o ano acima dos 400 milhões", salientou a responsável.
Relativamente ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), o Imposto Municipal sobre a Transmissão Onerosa de Imóveis (IMT) e a Derrama, a previsão da CML é arrecadar "um total de 396 milhões de euros" em 2018.
"Para o IMI estão inscritos em orçamento 116 milhões de euros, para o IMT 196 milhões e para a Derrama 84 milhões", elencou Paula Costa.
Falando mais uma vez em estimativas conservadoras, a responsável deu o exemplo de que até outubro deste ano já haviam sido arrecadados "95 milhões de euros" com a Derrama.
No orçamento para este ano os impostos diretos representavam ao todo um encaixe de 342,6 milhões de euros, 159,6 milhões dos quais diziam respeito ao IMT, 109,5 milhões de euros ao IMI, 55,4 milhões à Derrama e 17,9 milhões ao Imposto Único de Circulação (IUC).
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