Em nota de imprensa, esta autarquia começou por dizer que “é com enorme pesar que a Câmara Municipal de Torres Vedras transmite o falecimento de Carlos Bernardes”.
O município lembrou o autarca pelo "percurso marcado pela sua dedicação à causa pública e à administração local", sendo presidente da câmara desde 2015 e tendo sido vice-presidente entre 2005 e 2015.
Carlos Bernardes destacou-se pelo "empenho na defesa do ambiente e da sustentabilidade, colocando Torres Vedras num lugar de relevo a nível nacional e internacional", lê-se na nota.
“A Câmara Municipal de Torres Vedras endereça as mais profundas condolências à família e apela ao respeito de todos pela sua privacidade”, acrescentou.
Na nota, o município declarou, “a partir de hoje, cinco dias de luto municipal”.
O presidente da Câmara de Torres Vedras, Carlos Bernardes, foi hoje encontrado morto em casa, confirmou fonte oficial do município à agência Lusa.
A mesma fonte não adiantou as circunstâncias em que ocorreu a morte do autarca, de 53 anos, eleito pelo Partido Socialista.
Fonte da GNR disse que Carlos Bernardes foi encontrado morto numa cama na sua residência, no Turcifal, com ferimentos de arma branca no pescoço. Foi encontrada também uma faca junto ao corpo.
Questionado sobre eventuais indícios de crime na habitação, a mesma fonte não quis avançar informações.
Elementos da Brigada de Investigação de Homicídios da Polícia Judiciária de Lisboa deslocaram-se ao local para investigar as circunstâncias da morte do autarca, referiu à Lusa fonte policial.
Em março, a comissão política de Torres Vedras do PS aprovou a recandidatura de Carlos Bernardes à presidência do município, no distrito de Lisboa, nas autárquicas deste ano.
"Dentro da minha disponibilidade, continuo a servir o partido e a minha terra", afirmou então o autarca, prometendo um "trabalho de continuidade" e apontando as prioridades do próximo mandato.
Carlos Bernardes ganhou pela primeira vez a corrida à presidência da câmara em 2017 e foi vice-presidente entre 2005 e 2015.
Em 2015, assumiu o cargo de presidente quando o então líder do executivo, Carlos Miguel, renunciou ao mandato para assumir funções no Governo.
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