“Estes 24 autocarros, através deste parecer, são autorizados a serem colocados ao serviço do STUV (Serviço de Transportes Urbanos de Viseu), no âmbito do prolongamento do contrato que tem vindo a ser feito para não deixar a população sem transportes, não invalidando que seja depois cumprido o MUV (projeto de Mobilidade Urbana de Viseu)”, explicou o presidente da Câmara, Almeida Henriques, aos jornalistas.
Isto porque, segundo o autarca, assim que o Supremo Tribunal Administrativo der “luz verde”, o processo da futura concessão de transportes públicos de Viseu, no âmbito do MUV, avança de imediato, garantiu.
“Em termos de Tribunal de Contas e da Autoridade de Mobilidade e Transportes está tudo pronto e temos contrato assinado com o concorrente que ganhou concurso”, frisou.
No entanto, um concorrente que perdeu o concurso levou a sua contestação até ao Supremo Tribunal Administrativo e, segundo Almeida Henriques, “está nitidamente a embaraçar” o avanço do MUV.
“É uma dor de alma verificar que andamos com autocarros a cair de podres quando temos desde setembro (do ano passado) 24 autocarros novinhos e prontinhos para entrar em funcionamento”, frisou.
O parecer jurídico hoje aprovado aponta o interesse público da entrada em circulação dos novos autocarros, até porque o atual operador do STUV informou por carta que “não tinha condições para continuar a assegurar o serviço com os atuais autocarros” e que “metade deles estarão avariados”.
“Isso levou-nos a tomar uma decisão. Não podíamos deixar o concelho sem transportes”, justificou.
Segundo Almeida Henriques, “mais de metade dos autocarros que vêm do tempo do STUV não estão a funcionar, têm avarias permanentes e horários que não estão a ser cumpridos”.
Apesar de ainda ser preciso tratar da matrícula dos veículos e da vistoria, o autarca mostrou-se convencido de que os 24 autocarros, conhecidos por “amarelinhos”, deverão estar a circular durante o mês de outubro.
O executivo camarário aprovou também hoje a atribuição de mais vinte bolsas de estudo, sendo dez para a escola de dança Lugar Presente e outras dez para o Conservatório de Música, tendo em conta a situação socioeconómica do agregado familiar dos alunos.
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