“Não temos uma posição definitiva, porque também não conhecemos o projeto definitivo. Há duas coisas que nós sabemos: que a localização do aeroporto do Montijo pode trazer constrangimentos, mas com certeza traz também oportunidades e é neste balanço que temos que equacionar a nossa posição”, disse à Lusa o presidente da câmara do Barreiro, Frederico Rosa.
À margem de uma visita realizada hoje aos territórios da ‘Lisbon South Bay’, na margem sul do Tejo, o autarca avançou que não tem dúvidas de que o novo aeroporto, a ser localizado no Montijo, e através de uma ligação rodoviária, “colocará o concelho numa rota de crescimento e criação de emprego”.
“A nossa posição é de medir os prós e os contras e tentar tomar uma decisão informada, equilibrada, sem medo de qualquer constrangimento e com os olhos postos na evolução do Barreiro”, frisou.
A Plataforma Cívica Aeroporto BA6 – Montijo Não, que defende a alternativa Campo de Tiro de Alcochete, disse na segunda-feira à agência Lusa que “o Barreiro vai ser uma das zonas mais afetadas” em termos ambientais pela construção do aeroporto no Montijo.
Um dos membros da plataforma, José Encarnação, informou nessa ocasião que o movimento se reuniu com o presidente da Assembleia Municipal do Barreiro, eleito pelo PS e deputado na Assembleia da República, André Pinotes Batista, para dar a conhecer o movimento e convidar a um debate com os habitantes locais.
“Fizemos um pedido junto do presidente da Assembleia Municipal para que se encontre uma forma de promover o debate junto da população acerca desta problemática do aeroporto do Montijo”, indicou.
José Encarnação adiantou ainda que o presidente da assembleia municipal “mostrou uma certa abertura” a esta iniciativa.
Comentários