Numa nota divulgada hoje, o Chega refere que o seu candidato "Pedro Magrinho, que é agente da PSP e dirigente sindical, foi notificado para prestar declarações sobre a sua candidatura".
"A Direção Nacional do Chega espera que toda esta situação seja clarificada e que não haja lugar a qualquer atitude persecutória ao candidato", salienta a nota, acrescentando que "é também importante que o Estado de Direito e os direitos, liberdades e garantias dos cidadãos sejam respeitados, não sendo Pedro Magrinho uma exceção".
De acordo com o partido liderado por André Ventura, o candidato à União de Freguesias de Santa Iria, São João da Talha e Bobadela (concelho de Loures e distrito de Lisboa), vai prestar declarações na sexta-feira de manhã, no Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, e estão previstas declarações aos jornalistas no final.
Citada em vários órgãos de comunicação social, na semana passada, a PSP anunciou a abertura de um inquérito para averiguar as circunstâncias da candidatura de Pedro Magrinho, uma vez que o agente se encontra "ao serviço ativo (serviço efetivo)".
Segundo foi noticiado, na mesma nota a PSP referia que "não autorizou, nem lhe cabia autorizar, a sua candidatura a qualquer eleição autárquica, independentemente do partido político pelo qual apresentou a candidatura" e indicava que o agente pediu, em 23 de julho, e lhe foi concedida uma licença sem remuneração por 30 dias, com início em 01 de setembro.
Na semana passada, o Correio da Manhã noticiou que a lista onde consta o nome de Pedro Magrinho já foi entregue no Tribunal de Loures e hoje fonte oficial do Chega confirmou à agência Lusa que a candidatura foi aceite.
A lei eleitoral para as os órgãos autárquicos estipula que são inelegíveis "os militares e os agentes das forças militarizadas dos quadros permanentes, em serviço efetivo, bem como os agentes dos serviços e forças de segurança, enquanto prestarem serviço ativo".
As eleições autárquicas estão marcadas para 26 de setembro.
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