Numa conferência de imprensa realizada hoje no Porto, o diretor da PJ/Norte escusou-se a adiantar o valor da droga apreendida, mas garantiu ser milionário.
“São seguramente muitos milhões”, disse Norberto Lopes.
Acrescentou que o valor comercial concreto da cocaína depende dos locais onde for vendida e da forma como for “traçada” - ou sejam misturada, de forma a atenuar o seu “elevado grau de pureza”.
A droga foi apreendida na terça-feira e no âmbito da operação com o nome de código “Vento Norte”, que se saldou ainda pela detenção de seis alegados traficantes internacionais de droga - quatro espanhóis e dois portugueses, com idades entre 20 e 51 anos, tidos como “figuras proeminentes na hierarquia da referida rede criminosa”.
Com esta apreensão e estas detenções, efetuadas na sequência de uma investigação iniciada em abril, a PJ acredita ter dado “um duro golpe” na estrutura de tráfico internacional que os seis homens liderariam.
A operação “Vento Norte”, desenvolvida pela Secção Regional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes da Diretoria do Norte da PJ, foi articulada com a Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes e contou com a colaboração da Autoridade Tributária.
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