A informação foi avançada num comunicado da Autoridade Marítima Nacional (AMN), que explica que o navio mercante naufragou ainda em águas internacionais. “O navio acabou por começar a afundar, o que fez com que os rebocadores tivessem de libertar os cabos para que não fossem arrastados com o navio”, refere a nota.
Segundo a AMN, o local onde o Southwester se afundou “não representa perigo para a navegação” e a situação está a ser monitorizada pelas autoridades face à possibilidade de “resposta a eventuais derrames” provocados pelo naufrágio.
O cargueiro deveria ter chegado ao porto de Leixões ao início desta tarde, numa operação que será acompanhada por elementos da Capitania e da Polícia Marítima.
O Southwester transportava aço e já tinha estado em risco de naufrágio na quinta-feira, “devido a uma entrada abrupta de água na casa das máquinas, fazendo com que os 14 tripulantes abandonassem o navio para uma balsa salva-vidas”.
O navio, com pavilhão de Vanuatu, transportava 14 tripulantes (sete turcos e sete georgianos), que foram nesse dia recolhidos da balsa em que já se encontravam por outro navio mercante que estava perto, o EM Hidra (pavilhão da Libéria).
A tripulação chegou ao porto de Leixões pelas 10:30 de quinta-feira, foi observada, encaminhada e testada para despistar a presença do novo coronavírus.
O navio mercante acidentado foi construído há 22 anos, tem 100 metros de comprimento e 16 de largura, podendo transportar até 5.400 toneladas. Dirigia-se do porto francês de Nantes (Montoir) para o porto espanhol de Sevilha.
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