Segundo o canal britânico Sky News, o rei diz estar envolvido no tema de forma privada, tendo em conta o seu ativismo relacionado com a coesão comunitária e ao diálogo inter-religioso.
Este envolvimento real acontece num momento em que milhares de policiais foram mobilizados esta noite sob receio de pelo menos 100 protestos de extrema-direita e 30 contra protestos em todo o Reino Unido.
Estes protestos começaram depois do ataque de há uma semana, a uma escola em Southport (noroeste de Inglaterra), que resultou na morte de morte de três crianças, uma delas portuguesa, assassinadas à facada por um jovem britânico.
As notícias, entretanto desmentidas, davam como certo que o autor do crime era um imigrante muçulmano. De facto, trata-se de jovem de 17 anos nascido em Cardiff, no País de Gales, com família de origem ruandesa.
A crise económica no Reino Unido têm levado a população a extremar posições em relação aos imigrantes, que acusa de estarem a roubar empregos habitações e a fazer subir a taxa de criminalidade.
Os últimos alvos desta onda de violência espera-se que sejam escritórios de advocacia e agências de consultoria de imigração, segundo partilhas feitas em grupos no Whatsapp que pedem aos manifestantes para "usarem máscaras".
O primeiro-ministro recentemente eleito, o trabalhista Keir Starmer prometeu esta segunda-feira que o governo vai "fortalecer a justiça criminal" para garantir sanções "rápidas".
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