O ministro grego para a Crise Climática e Proteção Civil, Vassilis Kikilias, afirmou hoje que os bombeiros gregos travam uma “grande batalha contra as chamas” desde segunda-feira na estância balnear de Loutraki, 80 quilómetros a oeste da capital, na localidade de Dervenochoria, 50 quilómetros a norte de Atenas e na ilha do arquipélago do Dodecaneso, no sudeste do mar Egeu.

O governante confirmou ainda que 31 bombeiros da Eslováquia e 50 da Roménia estarão em território helénico até sexta-feira para apoiar os operacionais no terreno, com o porta-voz dos bombeiros gregos, Iannis Artopios, a esclarecer que a Polónia também respondeu ao pedido no Mecanismo de Proteção Civil da União Europeia, através do qual os 27 Estados-membros prestam assistência face a desastres com a coordenação de Bruxelas.

Um porta-voz dos bombeiros polacos, Andrzej Bartkowiak, adiantou que o país vai enviar para a Grécia 149 bombeiros e 49 viaturas para o combate às chamas, segundo a agência de notícias PAP.

O ministro Vassilis Kikilias alertou ainda para condições climatéricas “difíceis”, face aos ventos que podem rondar os 60 quilómetros por hora, e pediu à população grega para se manter vigilante face à esperada onda de calor a partir de quinta-feira, prevendo-se temperaturas máximas de 44°C na sexta-feira e no sábado.

Em Loutraki, há 120 bombeiros, nove aviões e 12 helicópteros no combate às chamas, enquanto para a ilha de Rodes foram até agora mobilizados 86 bombeiros, três aviões Canadair e três helicópteros.

Um outro incêndio deflagrou na tarde desta quarta-feira na região de Laconia, na península de Peloponeso, no sul do país, onde seis aviões e um helicóptero combatem as chamas.

Na segunda-feira, um incêndio em Kouvaras, localidade cerca de 40 quilómetros a sul de Atenas, deixou 3.472 hectares ardidos, entre os quais 164 de áreas construídas.