Em todas as capitais de distrito e muitas outras localidades do continente e das ilhas vão realizar-se manifestações, concentrações, convívios e iniciativas culturais, desportivas e lúdicas que evocam os 131 anos dos acontecimentos de Chicago, que levaram à criação do dia do trabalhador.
Naquela data foi realizada uma jornada de luta pela redução da jornada de trabalho para as oito horas, que foi reprimida com violência pelas autoridades dos Estados Unidos, que causaram a morte a dezenas de trabalhadores e condenaram à forca quatro dirigentes sindicais.
Para a CGTP, esta é também uma data que homenageia os portugueses que, durante a ditadura fascista, lutaram pela liberdade e por melhores condições de vida e de trabalho, por emprego com direitos, salários e horários dignos.
Neste 1.º de Maio, a Intersindical salienta que a luta dos trabalhadores contribuiu para derrotar e afastar o governo do PSD/CDS e para conseguir o aumento do salário mínimo nacional, a recuperação dos quatro feriados, a reposição dos salários e das 35 horas na Administração Pública.
Por isso, defende que “é preciso intensificar a luta em cada local de trabalho, empresa e sector, desenvolver a ação reivindicativa, na defesa dos interesses da classe dos trabalhadores”.
O secretário-geral da CGTP tem exortado os portugueses a participarem no 1.º de Maio como se tratasse de uma jornada de luta, que se estende a todo o país.
Mas o ponto alto das iniciativas serão as tradicionais manifestações de Lisboa e do Porto.
As comemorações do 1.º de Maio em Lisboa, começam de manhã, com a Corrida Internacional do 1º de Maio, com partida e chegada no Estádio 1.º de Maio.
Para a tarde está marcado o desfile entre o Martim Moniz e a Alameda D. Afonso Henriques, onde decorrerá o comício sindical que terá como orador principal o secretário-geral da CGTP-IN, Arménio Carlos.
No Porto, durante a tarde, haverá um desfile pelas ruas da baixa, que terminará na Avenida dos Aliados com um comício sindical.
Este ano, a UGT optou por comemorar o 1.º de Maio em Viana do Castelo sob o lema “Crescimento, Emprego, Mais Justiça Social”.
As comemorações da Central iniciam-se com uma Marcha Solidária durante a manhã.
As intervenções político-sindicais do Secretário-Geral da UGT, Carlos Silva e da Presidente, Lucinda Dâmaso, estão agendadas para o início da tarde no Centro Cultural da cidade.
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