Dos 691 delegados ao congresso que podiam votar, exerceram esse direito 662 (95,3%).

Dos votos expressos, 596 foram favoráveis à lista A (94,4%), a única candidata, 25 foram brancos e 10 foram nulos.

Dos 147 dirigentes eleitos, 55 integram este órgão pela primeira vez e reforçam a presença das mulheres e dos jovens até aos 35 anos.

Esta é uma das maiores renovações do Conselho Nacional desde a criação da CGTP, há 50 anos.

O Conselho Nacional vai reunir-se pela primeira vez de imediato, para eleger a Comissão Executiva, com 29 elementos, e de seguida para eleger o secretário-geral.

Isabel Camarinha, militante comunista, foi proposta para o cargo pelo atual executivo da central, mas será a nova comissão executiva que a irá eleger, em princípio, dado que os comunistas representam cerca de dois terços dos dirigentes da CGTP.

O socialista Fernando Gomes também se vai propor para secretário-geral, mas não terá hipótese de ser eleito dado que os socialistas são apenas cinco dos elementos da comissão executiva.

(Artigo corrigido às 00:01 de 15 de fevereiro — retifica o número de delegados ao congresso, que é 691 e não 662, como se lia numa versão anterior deste texto)