A GCTP "continua a afirmar a reivindicação dos 600 euros para 2018", disse hoje Arménio Carlos, que falava aos jornalistas durante a concentração de trabalhadores da Sumol+Compal à frente da unidade da empresa em Pombal, distrito de Leiria.

Questionado pela agência Lusa, Arménio Carlos sublinhou que a GCTP vai continuar a exigir essa atualização junto do Governo, mas que não se vai ficar pela intervenção institucional.

"Junto dos trabalhadores, nos locais de trabalho, vamos levá-los a que exijam que na esmagadora maioria dos locais de trabalho o salário mínimo seja de 600 euros, para além da atualização dos outros salários", realçou.

Segundo Arménio Carlos, "nos últimos meses", houve "algumas empresas que, face à pressão dos trabalhadores", atualizaram o salário mínimo para 600 euros.

O aumento dos salários e do salário mínimo nacional, realçou, "não é inimigo das empresas nem do emprego".

"Pelo contrário, a melhoria dos salários dos trabalhadores corresponde à melhoria do rendimento das suas famílias, ao aumento do consumo, ao aumento do negócio das empresas que vão vender mais e à melhoria da economia", referiu o secretário-geral da CGTP.

O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, reiterou na quinta-feira que o Governo mantém o objetivo de aumentar o Salário Mínimo Nacional (SMN) para 600 euros "no final da legislatura".