No texto, o partido dirigido por André Ventura defende “uma equipa especial que monitorize a comunidade muçulmana em Portugal, especialmente no que respeita aos movimentos conotados com o radicalismo e fundamentalismo islâmico, nas suas várias vertentes”, a qual deverá apresentar “semestralmente”, no parlamento, “um relatório pormenorizado sobre o estado da situação”.

“A Europa convive hoje com uma escalada assassina dos movimentos conotados com o radicalismo e fundamentalismo nas suas várias vertentes que já ceifaram vidas, por exemplo, no Mercado de Natal de Berlim, na sala de espetáculos Bataclan, em Paris, na estação de metro Maelbeek e no aeroporto de Bruxelas, em Nice, em Londres, em Barcelona, na Suécia, entre outros casos que se poderiam elencar”, recorda o Chega.

Para o partido da extrema-direita parlamentar, “a escalada a que se assiste deve preocupar todos os países europeus e, nessa medida, Portugal, que tem sido nos últimos anos local de fixação de muitos muçulmanos, deve estar atento e promover todos os mecanismos necessários a monitorizar comportamentos ou indivíduos que possam, pela sua postura, representar um perigo para o país”.