A Comissão de Saúde da China disse que foram também identificados três casos importados, detetados em viajantes oriundos do exterior.
Urumqi, a capital de Xinjiang, com 3,5 milhões de habitantes, e onde os primeiros casos foram detetados esta semana, implementou medidas de confinamento e anunciou na sexta-feira a suspensão do metropolitano local e o cancelamento de centenas de voos.
Xinjiang iniciou ainda uma campanha maciça de testes para tentar conter o surto o mais rapidamente possível.
Pequim, onde um novo surto detetado no início de junho levou a medidas parciais de confinamento, está há 13 dias sem novas infeções.
As autoridades de saúde acrescentaram que, até à meia-noite (17:00 de sábado em Lisboa), 17 pacientes tiveram alta, fixando o número total de casos ativos no país asiático em 251, três dos quais em estado grave.
De acordo com os dados oficiais, desde o início da epidemia, a China registou 83.660 infetados e 4.634 mortos devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 596 mil mortos e infetou mais de 14 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 1.684 pessoas das 48.390 confirmadas como infetadas, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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