O novo surto foi detetado em Pequim, em 11 de junho, num dos maiores mercados abastecedores da região. A cidade aumentou o nível de emergência, visando conter a disseminação do surto, que somou 245 casos até agora.
Ao contrário das medidas de confinamento geral, adotadas a nível nacional, aquando do primeiro surto na China, em janeiro, as autoridades optaram por medidas localizadas e parciais, abrangendo apenas áreas da cidade consideradas de risco.
A capital chinesa aumentou ainda a capacidade de execução de testes para um total de um milhão de amostras por dia.
Taxistas, trabalhadores em restaurantes, mercados, mercearias, universidades ou serviços de entrega ou domicílio são prioritários na realização de testes de ácido nucleico, por constituírem grupos suscetíveis de agravarem o surto.
A normalidade manteve-se em grande parte da capital chinesa. Espaços comerciais e restaurantes, assim como vários espaços noturnos, permanecem abertos e as ruas movimentadas.
As autoridades asseguraram que o surto “está sob controlo”.
Medidas de confinamento parcial implicam ainda suspensão de todas as aulas presenciais no ensino básico, médio e superior, e a recomendação aos residentes de que trabalhem a partir de casa, enquanto as comunidades em áreas de “alto risco”, com casos confirmados, por exemplo, estão seladas e os moradores proibidos de se deslocar.
Além dos 13 casos detetados em Pequim, a China registou, nas últimas 24 horas, nove casos oriundos do exterior.
A Comissão de Saúde da China não relatou novas mortes em todo o país.
O número de casos ativos fixou-se em 359, entre os quais 13 em estado grave.
De acordo com os dados oficiais, desde o início da pandemia, a China registou 83.418 infetados e 4.634 mortos, devido à covid-19, a doença causada pelo novo coronavírus (SARS-CoV-2).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 469 mil mortos e infetou quase nove milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência de notícias France-Presse (AFP).
A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.
Depois de a Europa ter sucedido à China como centro da pandemia em fevereiro, o continente americano é agora o que tem mais casos confirmados e mais mortes.
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