Temporais associados às fortes rajadas de vento nestes dois estados do sul do Brasil causaram, segundo meteorologistas, um fenómeno chamado de ciclone-bomba, que assustou moradores.
Durante a noite de terça-feira, brasileiros divulgaram dezenas de vídeos para mostrar os estragos provocados pelo fenómeno meteorológico.
Os ventos fortes com rajadas superiores a 100 km/h também se fizeram sentir, causando o levantamento de telhados em várias casas, deixando milhares de desalojados, e também a queda de árvores.
O mau tempo afetou ainda as redes elétricas de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, deixando milhões de consumidores sem energia elétrica. O ciclone provocou deslizamentos de terra e alagamento de rios.
A rádio Gaúcha noticiou que uma pessoa morreu na cidade de Nova Prata, no Rio Grande do Sul, soterrada por deslizamento de terras na terça-feira.
Em Santa Catarina, pelo menos nove pessoas morreram, segundo a última contagem da Defesa Civil, divulgada pelo portal de notícias G1.
As cidades de Itaiópolis, Rio dos Cedros, Ilhota e Chapecó, em Santa Catarina, registaram uma morte cada. Outras cinco mortes ocorreram na região metropolitana da capital do estado, a cidade de Florianópolis.
Os ‘medias’ locais frisaram que os ventos fortes que provocaram a formação do ciclone avançaram em direção à região sudeste, onde estão as duas maiores cidades brasileiras, São Paulo e Rio de Janeiro.
Os meteorologistas preveem que ventos fortes e uma chuva intensa devem continuar hoje a causar estragos no Rio Grande do Sul e Santa Catarina, assim como nos estados do São Paulo e do Rio de Janeiro para onde massas de instabilidade se movimentam.
Duas lanchas e sete barcos afundaram-se na noite de terça-feira (30) em Peruíbe, no litoral de São Paulo, também devido ao mau tempo.
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