“A abertura dos estabelecimentos de educação e ensino só será bem-sucedida se aqueles que neles terão de permanecer se sentirem confiantes. Neste momento, essa confiança não existe, sendo necessário ver como evolui a situação epidemiológica e se as condições exigidas são criadas”, afirmou a Fenprof, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.

A Fenprof reiterou a necessidade de um parecer favorável prévio da autoridade concelhia de saúde pública após a vistoria às instalações e defendeu um número máximo de dez pessoas por sala de aula ou atividade.

Na mesma nota, a Fenprof vincou que devem ser resguardados todos os docentes e trabalhadores não docentes que pertençam a grupos de risco, que estejam em situação de doença ou em vigilância ativa.

Além da distribuição de máscaras comunitárias e gel nas escolas, devem também ser distribuídas luvas, viseiras e batas, nomeadamente para quem trabalha com crianças mais pequenas, defendeu.

A Fenprof salientou ainda a necessidade de serem contratados docentes para que “possam ser postas em prática as medidas necessárias, designadamente a divisão das turmas e o resguardo de alguns docentes”.

Segundo a nota de imprensa, a Fenprof vai reunir o seu Secretariado Nacional a 05 e 06 de maio, onde será analisada a atual situação e tomada uma posição.

O Conselho de Ministros aprovou hoje o plano de transição de Portugal do estado de emergência, que cessa no sábado, para o estado de calamidade e que prevê a reabertura da atividade económica e social.

Nesse plano, está previsto retomar as aulas presenciais para 11.º e 12.º anos nas disciplinas essenciais para o acesso ao ensino superior e abertura de creches a 18 de maio.

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