"Aquilo que vimos, como nos últimos dois anos, foi uma grande ação de maquilhagem no sentido de apagar aquilo que foi a ação do CDS entre 2011 e 2015", defendeu Miguel Martins aos jornalistas, no encerramento do 27.º Congresso centrista, que decorreu em Lamego, no distrito de Viseu.

Miguel Martins argumentou que, "hoje o CDS pretende estar na primeira liga mas aquilo que se verificou entre 2011 e 2015 colocaram o país e as pessoas na segunda divisão com as políticas de austeridade que foram aplicadas no país".

O dirigente do partido ecologista apontou que a referência a políticas para o interior, alterações climáticas ou natalidade está em contradição com a ação desenvolvida pelos centristas no Governo liderado por Pedro Passos Coelho.

"Falou-se aqui de propostas políticas para o interior e aquilo que verificámos nos anos em que o CDS esteve no Governo fomentou políticas de despovoamento do interior, cortes nos salários e nas pensões, tudo políticas que fizeram com que a emigração subisse para valores nunca vistos em democracia"