“Estamos perante um Conselho muito importante, eu diria que histórico para o conjunto de países europeus, porque inédita é também a situação que estamos a atravessar”, com a pandemia mais grave que sofreu a humanidade nos últimos 100 anos, apontou Sánchez, numa declaração à chegada à cimeira.

“Como consequência, todos os Estados-membros, todos os lideres europeus, estamos hoje e amanhã convocados para conseguir um bom acordo […] creio que estamos obrigados todos a chegar a um acordo”, enfatizou, garantindo que, pelo seu lado, parte para as discussões com um “espírito construtivo”.

Para o líder socialista espanhol, um bom acordo passa por um fundo de recuperação que transforme as economias europeias “em economias muito mais resilientes, verdes, digitais e inclusivas”, sendo que a inclusão “deve ser não só territorial mas também social”.

No Conselho Europeu que tem hoje início em Bruxelas, os chefes de Estado e de Governo dos 27 vão tentar chegar a um compromisso em torno do orçamento da UE para 2021-2027 e o Fundo de Recuperação para ultrapassar a crise socioeconómica provocada pela pandemia.

A mais recente proposta colocada sobre a mesa pelo presidente do Conselho, Charles Michel, contempla um quadro financeiro plurianual no montante global de 1,07 biliões de euros e um Fundo de Recuperação de 750 mil milhões, com 500 mil milhões a serem desembolsados a fundo perdido, tal como propôs o executivo comunitário.