“Agora que os EUA estão a fazer muito ruído a favor de mais sanções e pressão contra a República Popular Democrática da Coreia, de acordo com a sua nova política de máxima pressão e compromisso”, o país asiático “acelerará ao máximo as medidas para reforçar o seu programa de dissuasão nuclear”, assegurou, em comunicado, um porta-voz do Ministério do Exterior, citado pela agência de notícias espanhola EFE.

O chefe da diplomacia norte-americana apelou, na quinta-feira, à Organização das Nações Unidas (ONU) para que impeça a “ameaça nuclear” norte-coreana, de “consequências catastróficas”, pedindo à China para isolar económica e diplomaticamente Pyongyang.

Rex Tillerson presidiu a uma reunião ministerial extraordinária dos 15 países do Conselho de Segurança da ONU, na qual defendeu a necessidade de “pressões económicas e diplomáticas” sobre a Coreia do Norte, ameaçando recorrer à força para fazer vacilar o regime de Kim Jong-Un.

A Coreia do Norte testa com frequência vários mísseis balísticos, apesar das proibições das Nações Unidas, como parte da sua vontade para desenvolver armas de longo alcance, capazes de atingir os EUA.